Ministro Manuel Homem destaca programas em curso no GGPEN

O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) destacou esta sexta-feira, 27, os programas em curso no Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), como a formação de quadros e o avanço do projecto ANGOSAT-2.

A formação contínua dos colaboradores do GGPEN que, inclusive, tem tido destaque à nível de África, com engenheiros angolanos, por dois anos consecutivos entre os melhores da indústria espacial africana, foi um dos pontos destacados pelo titular da pasta, durante o primeiro Conselho Consultivo do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que decorreu ontem.

De ressaltar que o investimento em formação de quadros é um dos pilares do Programa Espacial Nacional, a fim de termos profissionais qualificados à nível local que se dediquem ao desenvolvimento de aplicações voltadas para a melhoria das condições de vida de todos os angolanos.

Outro destaque feito pelo ministro Manuel Homem foi que pelo terceiro ano consecutivo, engenheiros angolanos irão cursar o mestrado no Instituto Superior de Aeronáutica e do Espaço (ISAE-SUPAERO), fruto da parceria entre o Estado angolano, por intermédio do MINTTICS, e os parceiros envolvidos na construção do satélite Angosat-2, cujo projecto decorre dentro do cronograma estabelecido, com previsão de colocação em órbita em 2022.

Sob o lema “Tecnologias de Informação, Comunicação Social: Melhor Integração, mais Inovação e Desenvolvimento”, durante o seu discurso de abertura do Conselho, o ministro Manuel Homem informou ainda que Angola conta com mais de 22 mil quilómetros de fibra óptica que tem possibilitado a conexão de todas as províncias.

Isso permitiu o alcance de mais de 14 milhões de assinantes de telefonia móvel, 7 milhões de utilizadores de Internet e mais de 2 milhões de subscritores de televisão por assinatura, números que tendem a subir com a implementação dos projectos de ligação em fibra óptica para Cabinda e a integração à rede única africana, atravessando a República Democrática do Congo.

“Queremos permitir a conectividade e acesso à população à banda larga nacional, prestação de serviço de qualidade, desenvolvimento de novas aplicações, serviços públicos essenciais, visando o crescimento e prosperidade do país, bem como dos cidadãos e organizações contra os ataques cibernéticos”, assegurou o ministro Manuel Homem.