Há uma semana a fazer o mestrado em Serviços e Aplicações Espaciais, em Toulouse, na França, a engenheira Informática, Bevania Martins, diz que a experiência tem sido positiva e, inclusive, está a frequentar reuniões dos clubes científicos que o Instituto Superior de Aeronáutica do Espaço (ISAE-SUPAERO) oferece.

“Tenho frequentado as reuniões do Clube de Cubesats e de programação. Pelo nível de know how partilhado nele, tem sido para mim uma das melhores formas de melhorar as minhas aptidões para melhor contribuir com o GGPEN e os seus objectivos”, diz. 

Bevania Martins é a única mulher a integrar o grupo de seis técnicos do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), que estão a fazer mestrados na área espacial em uma das universidades mais antigas e prestigiadas do mundo em matéria de ciência e tecnologia do espaço. 

A formação é fruto da parceria entre o Estado, por intermédio do Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, com a empresa francesa Airbus, parceira nas construções dos satélites ANGOSAT-2 e 3 e a Rússia, no âmbito das compensações do ANGOSAT-1. 

“Fomos muito bem recebidos na ISAE-SUPAERO. Tenho uma expectativa muito alta para o restante do semestre, embora essa seja uma experiência desafiadora, espero garantir o máximo de aproveitamento daquilo que a universidade tem para oferecer”, declara. 

O intercâmbio com profissionais de outros países é outra mais-valia listada pela jovem engenheira. “Tive a oportunidade de reunir com os alunos do mestrado e PHD, com realce aos que estão a trabalhar em um projecto que visa criar um sistema anti interferência para satélites de telecomunicações, e, como especialista do canal de serviço e fruto das formações que tive, foi possível ter um intercâmbio muito positivo com eles”, finaliza.

Os seis técnicos viajaram em Julho deste ano e permanecerão na Europa até o término da formação.

GGPEN

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