Jovens angolanos criam startup para ensinar tecnologia espacial para crianças 

Juntamente com o Embaixador para Educação Espacial, Pedro Paris, a estudante de Engenharia Electrotécnica, no Instituto Superior Politécnico do Zango (ISPOZANGO), Sabrina Mpito, fundou a startup “Child and Space Angola”, a fim de difundir a área espacial nas comunidades.

A “Child and Space Angola” tem como objectivo ensinar Ciências e Tecnologia Espacial, especialmente para as crianças, mostrando a sua importância no nosso quotidiano.

Neste momento, a Directora Executiva e instrutora de Educação Espacial tem trabalhado para a legalização da startup, que já possui vários projectos, com destaque para o Programa de Capacitação e Treinamento para Construção e Lançamento de Foguetes, agendado para acontecer de 26 a 30 de Setembro, onde mais de 15 instrutores da “Child and Space Angola” estarão participando.

“Temos disponíveis cinco vagas para pessoas singulares que tenham interesse e queiram participar”, informou.

Outra actividade prevista para este mês é o Plano de Férias em Setembro – Pequeno Astronauta, que vai conter as seguintes áreas: Robótica (Construção de robôs de exploração espacial), ABC da Programação de Jogos e Ciência e Tecnologia Espacial.

Trajectória 

Sabrina Mpito diz que ter participado das formações de Desenho, Construção e Lançamento de Pequenos Satélites e Introdução às Aplicações Espaciais, ministradas pelo GGPEN, “mudou o rumo de sua vida”.

“Anteriormente, era muito focada em Segurança Electrónica. Quando conheci a fascinante área Espacial, descobri aquilo que realmente sempre quis, daí passei a investigar mais sobre as Tecnologias Espaciais”, contou.

Como resultado das formações, passou a transferir conhecimento sobre o espaço e os avanços do Programa Espacial Nacional, às pessoas que lhe rodeiam, “quer seja no bairro, na faculdade e por vezes no táxi e na rua”.

Trabalhou também como formadora de Educação Espacial com o Embaixador Joaquim Sunguahanga, da Tecno Excelência, nas duas últimas edições do projecto Criança na Computação, fruto das formações que participou no GGPEN.