Angola ganha mais dois mestres em Gestão de Projectos Espaciais

O Programa Espacial Nacional conta com mais dois mestres em Gestão de Projectos Espaciais, após Defesa de Tese, nesta segunda-feira, 21, no ISAE-SUPAERO, em Toulouse, França – uma das mais renomadas universidades ligadas à indústria aeroespacial europeia.

Os engenheiros Osvaldo Porto e Júlio Morais, quadros do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), receberam “Excelente” e “Muito Bom”, nas suas teses apresentadas para conclusão do Mestrado Avançado em Gestão de Projectos Aerospaciais.

O Mestrado Avançado em Gestão de Projectos Aeroespaciais (Aerospace Project Management) tem como objectivo preparar os alunos para uma carreira internacional em gerenciamento de projectos na Indústria Aeroespacial e de Defesa. Este programa permite desenvolver habilidades e conhecimentos avançados de gestão para gerir equipas de projectos internacionais.

Em breve, mais um engenheiro angolano receberá o título de Mestre em Serviços e Aplicações Espaciais, ao apresentar, na próxima quinta-feira, 24, a sua Defesa.

Fruto de uma parceria entre o Estado, por intermédio do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), com a empresa francesa Airbus, o GGPEN, juntamente com a maior empresa aeroespacial e de Defesa na Europa, desenhou um programa espacial junto do ISAE-SUPAERO, que já formou, até o momento, 08 mestres angolanos em Aplicações e Projectos Espaciais, quadros do Programa Espacial Nacional – número este que irá subir para 11, com a formação dos três engenheiros angolanos que encontram-se em Toulouse.

Com isso, o GGPEN está a cumprir com um dos cinco pilares do Programa Espacial Nacional (PEN), que é a formação de quadros, auxiliando para que o crescimento do país e da África, em geral, seja acompanhado pelas novas tecnologias espaciais.

Essas formações vão permitir a criação de aplicações espaciais com impactos nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), alinhados à aspectos existentes no ANGOSAT-2 e o Programa de Observação da Terra, além da dinamização dos projectos de cooperação internacional com o MIT, que conta com apoio da NASA, SADC, entre outros.

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