O especialista do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), engenheiro Paulo Danster, pertencente à Área do PMO Angola para o Programa de Satélite Partilhado da SADC, finalizou o curso de mestrado em Engenharia Informática, na especialidade de Gestão de Redes de Computadores e Sistema de Comunicação, ministrado pela Faculdade de Engenharia e Novas Tecnologias da Universidade Gregório Semedo (UGS).

A formação decorreu de Abril de 2018 a Junho de 2019, com uma carga horária geral não inferior a seiscentas e cinquenta horas. No seu tema de dissertação falou sobre a “Avaliação do desempenho das técnicas de criptografia em redes ópticas: fatiamento espectral e fibra de grade de Bragg” e teve avaliação de 16 valores. A parte referente à elaboração da dissertação de natureza científica, especialmente desenvolvida para esse fim, teve a mesma duração da parte lectiva. As aulas práticas do curso foram realizadas nos laboratórios do CINFOTEC.

De ressaltar que o GGPEN sempre estimulou o desenvolvimento intelectual e técnico constante dos seus funcionários. “Isso porque quem está estagnado também fica desmotivado. A pessoa tem que se ver crescer na instituição, relacionar o resultado que traz para a instituição com seu desenvolvimento pessoal”. A direcção do Gabinete parabenizou pela meta alcançada e premiou o especialista.

Paulo Danster começou a sua carreira estudantil na província do Lubango nos anos 90. Fez o Ensino primário na Escola Nº 99; Ensino de base II Nível, na Escola Nº2 Nambambe; Ensino de base III Nível, na Escola de Hotelaria e Turismo; Ensino Médio, no Lubango, e Ensino Superior, no ISTM, Luanda.

O Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) e a Universidade Gregório Semedo têm um Protocolo de Cooperação no domínio técnico e científico, no âmbito do Programa Espacial Nacional (PEN), assinado a 12 de Julho de 2017.

O GGPEN conta actualmente com 51 especialistas do género masculino e 16 especialistas do género feminino, dentre eles 5 doutores; 13 mestres; 41 licenciados; 3 bacharéis e 5 técnico médios, cumprindo assim, um dos cinco pilares do Programa Espacial Nacional, que visa formar quadros para tornar a indústria espacial angolana competitiva.

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