O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, reafirmou, esta terça-feira, em Luanda, o compromisso com a melhoria das condições técnicas e sociais dos funcionários dos órgãos de comunicação social públicos.

Em declarações à imprensa, no final da primeira reunião ordinária do Bureau Político do MPLA, Manuel Homem disse que se trabalha com o Sindicato dos Jornalistas (SJA) e com outras empresas do sector das telecomunicações para se encontrar os equilíbrios que se impõem na resolução das preocupações dos funcionários.

Conforme o ministro, o qualificador ocupacional nos órgãos de comunicação social públicos pode começar a ser implementado nos primeiros meses de 2022, resolvido alguns problemas de ordem organizacional.

Explicou que pretende-se que seja transversal a todas as empresas para evitar desníveis na sua aplicação, assim como a questão das carreiras profissionais.

Em relação à segurança social, Manuel Homem salientou que está praticamente resolvida, assim como se trabalha para que o seguro de saúde seja abrangente a todo o funcionário do sector da comunicação.

Já no capítulo formativo, adiantou que foram promovidas acções de formação de quadros para a ANGOP, Rádio Nacional, Televisão Pública e Jornal de Angola, assim como a revitalização do Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), no quadro do processo de modernização da comunicação social angolana.

Em relação aos projectos em curso, o país vai ganhar em 2022 uma nova televisão, com padrões universais, mediante migração do sistema analógico para o digital, contemplando a remodelação do canal I da TPA e a criação do canal TPA Notícias.

O ministro apontou ainda, para o primeiro semestre de 2022, a melhoria da cobertura do sinal da RNA, acabando com zonas brancas, enaltecendo, por esta razão, a elevação da qualidade radiofónica nas províncias do Moxico, Cuando Cubango e mais recentemente em Cabinda.

“O programa de digitalização da RNA, que incluiu a recuperação das infra-estruturas informáticas, permitiu o lançamento da Rádio On line”, reforçou o governante, reconhecendo não haver ainda capacidade financeira para incentivar o surgimento de mais jornais.

Destaca os investimentos no sector que garantem uma qualidade melhor para os desafios futuros, entre os quais a cobertura dos eventos previstos para o próximo ano, tais como as eleições gerais.

De acordo com o governante, a capacidade de resposta tecnológica, a nível de cobertura dos serviços de telecomunicações, vai aumentar com a entrada em órbita do Angosat-2, no primeiro semestre do próximo ano.

Para o próximo ano, segundo o ministro, o sector trabalha na revisão do Pacote Legislativo da Comunicação Social, devendo entre outras, criar legislação específica para a implementação de Rádios Comunitárias no país.

O ministro exortou o profissionais da comunicação social a pautar por uma informação equilibrada, que satisfaça os desígnios da Lei.

Fonte: Angop

GGPEN

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