Satélites são equipamentos criados pelo homem com o intuito de explorar o Universo. São corpos lançados no espaço por meio de foguetes destituídos de tripulação que orbitam os planetas, outros satélites ou o Sol. No nosso caso específico, orbita a terra.
A maior parte dos satélites se encontra em uma órbita geoestacionária, em que a sua rotação acompanha a rotação da Terra, e realiza a recepção e transmissão de dados, através de equipamentos chamados transponders. Estes equipamentos recebem o sinal enviado da Terra, o amplifica, processa (em alguns casos) e então retransmite de volta. Os sinais são transmitidos dentro de uma determinada faixa de frequência, em que os transponders opera.
Define as políticas e os projectos a serem implementados para criação ou promoção do sector espacial.
Permite identificar projectos que contribuem para o desenvolvimento socioeconómico do país.
Problemas no subsistema de alimentação eléctrica, provocando a inoperância do satélite ANGOSAT-1.
Através dos dados de telemetria que são recebidos a partir do Centro de Controlo e Missão da Funda e pelos serviços que o mesmo está a prover.
O custo de manutenção técnica de um satélite é zero, se não for posto em conta os gastos com o pessoal e manutenção dos equipamentos de terra.
Somente no Centro de Controlo e Missão de Satélites afecto ao MINTTICS.
No Centro de Controlo e Missão de Satélites, sito na comuna da Funda, em Luanda.
Terão sempre domínio, uma vez que a tecnologia é deles mas não têm e nem terão nenhum controlo sobre ele (satélite).
O satélite pertence ao estado angolano via MINTTICS, portanto, quem dá o comando para o uso do satélite é o MINTTICS.
Quais são os órgãos directamente envolvidos na gestão técnica e comercial do ANGOSAT-2? Qual é a função de cada um?
O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional é a única entidade envolvida na gestão técnica e comercial do ANGOSAT-2 e ela tem como função gerir técnica e comercialmente o satélite ANGOSAT-2.
É possível, sim. Mas a equipa de técnicos que controla o satélite ANGOSAT-2 trabalha e trabalhará afincadamente para que isso não aconteça, sob nenhuma circunstância.
Angola deve adquirir um outro satélite por que precisa suprir aquelas necessidades que com o ANGOSAT-2 não são possíveis de suprir, como controlo da fronteira terrestre a marítima, controlo da nossa fauna e flora, controlo dos nossos recursos naturais e o controlo de todo nosso ecossistema e ambiente, apoio a agricultura de precisão etc. O ANGOSAT-2 é uma satélite de comunicação e o ANGEO-1 é uma satélite de observação da terra.
O ANGOSAT-2 é um satélite de comunicações que foi lançado a 12 de Outubro de 2022 e encontra-se na posição orbital 23E para disponibilizar capacidade espacial disponível nos transponders na banda C em megahertzs (MHz) e Ku em megabits por segundo (Mbps).
Em Novembro de 2022, os testes em órbita foram finalizados com sucesso. Em Janeiro de 2023 foi concluído com sucesso o teste dos serviços de telecomunicações com destaque às províncias de Cabinda, Uíge, Luanda, Cuando Cubango, Moxico, Huila e Lunda Sul.
O ANGOSAT-2 tem uma vida útil de 15 anos, mas estimativa do combustível existente permite estender a operação do ANGOSAT-2 para até 24 anos.
Poder, pode. Mas é improvável uma vez que tem sido tomadas várias medidas de cibersegurança.
O ANGOSAT-2 não vai falhar. Mas caso aconteça, os serviços das operadoras serão transferidos em satélites parceiros.
O Angosat-2 é um aparelho para garantir comunicação entre as diferentes infra-estruturas, não exactamente um dispositivo para melhorar os diferentes sectores da sociedade. Nesta senda, acreditamos que a conexão de diferentes infra-estruturas sendo estas governamentais (administrações, governos, embaixadas…), bancárias, infra-estruturas de saúde, e muito mais, permitirá a mais rápida troca de informações e desta feita ajudar no processo de tomada de decisões.
Por exemplo:
Por Exemplo Angola tem 164 municípios, o que quer dizer que existem 164 administrações municipais, e 164 hospitais municipais que precisam de conectividade para melhor servir a população. Para além de alguns serviços do Estado que já funcionam à todo vapor online (ex: sepe.gov e outros) o estado Angolano detém já uma agenda digital, onde o Angosat-2 poderá fazer parte.
Toda esta capacidade de transmissão de dados, pode ser revendida aos usuários finais através de empresas empreendedoras formadas para o efeito. O modelo de negócios para os revendedores já está disponível no nosso parceiro comercial INFRSAT. O GGPEN também tem contribuído para o aparecimento de empresas do género, dando formação de comunicação via satélite em várias instituições.
Uma das problemáticas que o sistema de saúde apresenta é a falta de médicos especialistas nas zonas remotas. O ANGOSAT-2 poderá dar continuidade do programa já existente de telemedicina, onde os pacientes poderão consultar com médico especialista, que reside numa outra província.
No nosso país até agora pouco se fala de receitas quando se trata de telecomunicações, porque as empresas do sector ainda transferem montantes de dólares às empresas estrangeiras para garantir a conectividade. Com o ANGOSAT -2 o fenómeno é inverso, as empresas ao longo de África que prestarem serviços de telecomunicações pagarão em dólar, sendo que esta quantia monetária em moeda estrangeira servirá de fonte de arrecadação de receitas do Estado.
Para aquisição do sinal do ANGOSAT-2 não existem custos, precisa que disponha de uma infra-estrutura de comunicação via satélite, que tenha capacidade de receber o sinal do ANGOSAT-2, depois de uma conversa prévia com o nosso departamento de Estudos e mercados através dos contacto: comercial.angosat@ggpen.gov.ao ou telemóveis (+244) 949 867 377 e (+244) 997 501 647 e tudo será esclarecido.
Não. As redes de telefonia, internet e Tv já têm as suas infra-estruturas criadas, com os seus investimentos feitos. O que pode vir acontecer é um interesse do governo, ou de uma operadora, em conectar – se através do Angosat-2 e fazer-se contratos, que beneficiam ambas as partes.
O ponto 1 do Despacho Presidencial nº 11/23 de 23 de Janeiro, autoriza a exploração comercial do ANGOSAT 2, enquanto decorre o processo de criação das condições para a atribuição da gestão e exploração a um ente público cujas receitas inerentes à referida exploração revertem a favor das seguintes entidades:
40 % a favor do Tesouro Nacional;
50 % a favor do Fundo do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional;
10 % a favor do Fundo de Apoio Social dos Trabalhadores das comunicações.
Ganhos do Angosat 2 em geral:
Mais um negócio na África Austral: excelente e moderna fonte de geração de receitas, uma vez que o ANGOSAT – , na banda C oferece cobertura a todo continente Africano.
Um excelente contribuinte para a redução da exclusão digital de Angola e e de África em geral
Um excelente contribuinte na expansão dos serviços de telecomunicações às zonas mais recônditas do país a preços competitivos.
Garantir o maior desenvolvimento da telemedicina, serviços de educação à distância, apoio directo à actividades agrícolas à nível nacional e não só.
Criação de novas oportunidades de emprego nas áreas ligadas à tecnologia espacial, como por exemplo, na manutenção e instalação de antenas VSAT, e não só
Garantir autonomia do nosso país no processo de desenvolvimento e operação de equipamentos, abrindo novos cenários para os profissionais e empresas do sector.
Elas não são obrigadas a aderir, é um trade off, o ANGOSAT 2, tem características e zonas de cobertura, e preços dos seus serviços altamente competitivos que devem ser avaliados. Estas avaliações servem para decisão, se deve ou não aderir.
Contactar comercial.angosat@ggpen.gov.ao ou telemóveis (+244) 949 867 377 e (+244) 997 501 647e tudo será esclarecido.
Infrasat, outras empresas como TPA, TV Zimbo, MStelecom testam os sinais do ANGOSAT-2
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